fevereiro 19, 2006

Livro 2 - Os Alvores do Renascimento

No segundo volume de A GRANDE HISTÓRIA DA ARTE são apresentados alguns trabalhos que ilustram a redescoberta da antiguidade clássica, onde os artistas se inspiraram para a ruptura com a tradição medieval, até então dedicada ao sagrado.
No início do século XV, tendo como ponto de partida a Bíblia e o interesse pelas letras como forma de conhecimento, criou-se a corrente humanista.

Também a técnica da perspectiva linear - desenvolvida por
Filippo Brunelleschi - deu origem a uma nova noção de espaço, designada por janela pictórica.

Entre a realidade objectiva e a sua expressão simbólica encontramos a correspondência entre medida e proporção:
-
O homem é a medida de todas as coisas, mas essa medida é proporcionada por Deus.
Da adopção deste preceito, nasceu o movimento que se designou por naturalismo.



No fim do primeiro quartel do século XV, Masaccio (1401-1428) criou a Santíssima Trindade, um fresco fundamental nas obras fundadoras do Renascimento.




O espaço tridimensional realça a hierarquização das figuras e transmite uma noção exacta do volume e do espaço, por via da parede escavada.
Os encomendadores ajoelhados - cuja participação é indirecta, na cena - conferem profundidade ao primeiro plano.
Um triângulo - que simboliza a trindade - agrupa Maria, João e Cristo;
Outro, invertido, tem por base os capitéis, e junta Deus e Cristo.




O sarcófago, que representa a morte, tem inscrita a legenda
EU FUI O QUE TU ÉS E O QUE EU SOU TU SERÁS.







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Índice do Volume:
1 - A Europa das Cortes: O Gótico Internacional
2 - O Estudo da Antiguidade Clássica
3 - A Descoberta da Perspectiva
4 - A Descrição Analítica da Realidade
5 - O Homem no Centro do Universo
6 - A Difusão da Linguagem Renascentista
7 - O Contexto Veneziano
8 - O Tempo de Lorenzo, O Magnífico

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