Esta obra de Canaletto (1697-1768) pertence ao período mais luminoso do pintor vedutista (de vista, paisagem, perspectiva), que se iniciou como cenógrafo.
Por esse facto, as figuras surgem salpicadas, como se de uma peça de teatro se tratasse, com a finalidade de dar vida à fachada palaciana.
É a celebração da própria história de Veneza que aqui vemos, numa grandiosa coreografia.
O acto de descrever uma imagem não constitui em si mesmo um processo criativo, antes um esforço de colaboração com o criador, numa tentativa de interpretação espiritual da imagem. 
E o Crivelli? E a Marie Laurentian? E o Maurice Denis?....
ResponderEliminarPerdi até o ar. Não conhecia esse artista, mas ganhei o dia só de ver a foto do quadro!
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