A quase ausência de expressividade - ao contrário do Mário Soares de Pomar - expõe de forma inteligente e criativa a sobriedade com que Jorge Sampaio será recordado.
Também muito interessante, a disposição dos elementos essenciais do quadro: a separação das côres nacionais, a figura da República e a componente retratista de Sampaio, características da atitude estética de Paula Rêgo.
Alguém esperaria um retrato puro de Paula Rêgo?
O acto de descrever uma imagem não constitui em si mesmo um processo criativo, antes um esforço de colaboração com o criador, numa tentativa de interpretação espiritual da imagem. 
Realmente, vindo da Paula Rêgo está um pouco estranho!
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